Agrovoltaica: aproveitando todo o potencial da radiação solar

Agrovoltaica: aproveitando todo o potencial da radiação solar

O consócio de duas culturas em um mesmo talhão e na mesma época era conhecido como plantio consorciado.  Ele era muito comum no período de 1950 a 1970 com a agricultura de subsistência, a exemplo do plantio de milho com feijão ou café com feijão. Hoje voltou a chamar a atenção do agro com novos nomes a exemplo da ILPF, acrônimo para Integração Lavoura Pecuária e Floresta.  Estes sistema otimizam a produção total por unidade de área e tempo. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_3_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_desktop'); }); Uma nova forma de consórcio ou integração está chegando para solucionar uma crise nos já presente nos países desenvolvidos onde os painéis fotovoltaicos veem competindo com a produção de alimentos, ao ocuparem grandes áreas produtivas. A maior rentabilidade e a estabilidade do fluxo de caixa da produção de energia elétrica estavam mudando o perfil de muitas propriedades agrícolas! Agora já é possível pensar na produção de alimentos e energia elétrica em uma mesma área.  Pensamos na luz solar como uma coisa única, mas ela é uma combinação de vários comprimentos de onda, incluindo aqueles que o olho humano não consegue ver. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis estão conduzindo experimentos com luz em ambas as extremidades do espectro visível. As pesquisas sugerem que a luz azul é melhor para painéis solares, enquanto a luz vermelha é mais eficiente para a fotossíntese.  googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_mobile'); }); Por meio de modelagem, os pesquisadores descobriram que a aplicação de ondas de luz vermelha às plantas aumenta a fotossíntese e a assimilação de carbono, ao mesmo tempo em que diminui a transpiração das plantas. Em outras palavras, as plantas podem obter a mesma quantidade de CO2 usando menos água.  As plantas que crescem sob painéis solares são parcialmente sombreadas, o que diminui a produtividade – algo que um produtor não deseja. Entretanto, uma nova geração de painéis fotovoltaicos está sendo desenvolvida para permitir a integração lavoura e produção de energia fotovoltaica, em que a radiação solar no comprimento de onda azul é retida pelos painéis e aquela com comprimentos de onda na faixa do vermelho passam para que as plantas realizem a fotossíntese. Filtrar a radiação solar ajuda o solo a reter a umidade, pela menos evaporação e assegura também uma menor transpiração pelas plantas economizando água – um recurso cada vez mais escasso e caro.  googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_5_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_6_conteudo_desktop'); });



FONTE: AGROLINK