Movimentação do Porto de Pelotas aumenta mais de 81% do total de 2016

Movimentação do Porto de Pelotas aumenta mais de 81% do total de 2016

Impulsionado por um importante projeto industrial do Estado, o Porto de Pelotas vive um ótimo momento. Com uma estrutura apta às mais diversas movimentações, o complexo pelotense já acumula mais de 226 mil toneladas movimentadas no primeiro quadrimestre deste ano. O número representa mais de 81% do total de 2016. “O Porto de Pelotas foi fortalecido pelo projeto das toras de madeira que seguem com destino a fábrica da Celulose Riograndense, em Guaíba. A utilização da hidrovia e o uso do terminal público pelotense são exemplos para outros projetos”, afirma o diretor superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco. A Superintendência do Porto do Rio Grande assumiu desde o último dia 17 de abril a administração do porto que, até então, fazia parte da Superintendência de Portos e Hidrovias. 

Em 9 de abril passado, foi assinada a renovação do Contrato de Uso Temporário com a CMPC Celulose Riograndense, que atua com um terminal de toras de madeira no porto de Pelotas. A empresa faz o transporte das toras de madeiras, que saem em barcaças de Pelotas, para a fábrica em Guaíba, de onde o material final tem como destino o Porto de Rio Grande. O secretário dos Transportes, Pedro Westphalen destacou a importância da presença do projeto na região. "O Porto de Pelotas aumenta as movimentações em comparação a 2016 e encerrou 2016 com aumento na receita de 369%, ficamos satisfeitos com os resultados e queremos aumento dessa movimentação, ultrapassando 1 milhão de toneladas em 2017", afirma o chefe da unidade do Porto de Pelotas, Claudio Oliveira. 

Foram movimentados quatro produtos entre janeiro e abril deste ano: toras de madeira (151.126 t); clínquer (67.223 t); soja em grão (5.383 t) e; trigo (2.450 t). Todas as operações foram de embarque a partir do Porto de Pelotas com diferentes destinos. “O governo do Estado quer ampliar cada vez o uso da hidrovia e o Porto de Pelotas será determinante para essas operações”, conclui Branco.



FONTE: AGROLINK