Chuvas podem aliviar a estiagem
Para esta sexta-feira (03/03), o maior destaque no tempo é o avanço de instabilidades mais fortes sobre o Sul do país. Essas instabilidades são causadas pela combinação entre uma região de baixa pressão sobre o Paraguai e a maior quantidade de umidade que chega à região, com os ventos vindos da floresta tropical.
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Essas instabilidades podem trazer um alívio para áreas de Milho e Soja do Sudoeste Gaúcho, visto que são previstos bons volumes de chuva. Entretanto, o sistema de ventos conhecido como Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) segue atuando em áreas entre o norte de Minas Gerais e Bahia, mantendo o tempo seco e proporcionando um aumento nas temperaturas. Isso pode acelerar a perda de água das plantas e do solo, acelerando a restrição hídrica na região.
Nas demais regiões do país, as condições de chuvas são altas, mas as instabilidades acontecem de maneira muito irregular e pontual.
Veja a previsão por região:
Norte
Para esta sexta, as chuvas ficam um pouco mais abrangentes do que nos dias anteriores, avançando em áreas do sul do Tocantins e Acre. Mesmo assim, ainda espera-se um comportamento muito irregular para essas instabilidades, com volumes variando entre os 5 e 15 mm. A expectativa é para os maiores registros ocorrerem entre o Amapá e norte do Pará, em função do corredor de umidade provocado pela ZCIT. As temperaturas serão mais elevadas, o que pode trazer uma sensação térmica de ainda mais calor.
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Nordeste
A persistência do VCAN segue impedindo a formação das nuvens carregadas em boa parte da região. Este padrão vem sendo recorrente desde pelo menos a segunda quinzena de Janeiro, resultando em um aumento das áreas com restrições hídricas sobre as lavouras da Bahia, sobretudo de Milho e Feijão. Por outro lado, ainda nesta sexta, as chuvas ganham mais intensidade sobre a faixa norte, desde o Maranhão até o leste do Rio Grande do Norte, com possibilidade de pancadas isoladas também entre Sergipe e a Paraíba. O calor segue forte e os índices de umidade baixos, o que acelera a perda de umidade do solo e das plantas.
Centro-Oeste
Para esta sexta-feira, há uma alteração no padrão das chuvas sobre o centro-oeste do país. Especificamente, espera-se uma maior presença de sol na região que abrange a fronteira dos três estados. Apesar disso, ainda são esperadas condições de chuva, mas que devem ocorrer de forma isolada e com distribuição irregular. Já no norte do estado do Mato Grosso, as instabilidades podem se tornar mais abrangentes, com os volumes de chuva variando entre 5 e 15 mm.
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Sudeste
Os corredores de umidade seguem ativos na região, mas as chuvas apresentam uma maior irregularidade para esta sexta. As chuvas se concentram no sul de Minas Gerais e no leste de São Paulo, com acumulados variando entre os 5 e 15 mm. Já os maiores registros podem ocorrer nas proximidades de Caraguatatuba, onde a previsão indica até 20 mm. Por outro lado, a massa de ar seco persiste na metade norte e nordeste de Minas Gerais, bem como sobre o Espírito Santo, onde algumas regiões começam a sentir maiores impactos em relação à restrição hídrica, e até pelo menos a primeira quinzena de Março, este deve ser o padrão na região.
Sul
A presença de uma região de baixa pressão sobre o Paraguai, reforça as instabilidades na região sul, principalmente nas áreas de fronteira, como a metade oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Além disso, as instabilidades são reforçadas com a grande quantidade de umidade que chega da região norte trazida pelos ventos. Porém, as projeções indicam que as chuvas mais fortes devem ocorrer sobre a grande região de Uruguaiana no sudoeste do gaúcho, por lá os acumulados podem se aproximar dos 35 mm no decorrer do período. Com as chuvas, a tendência é de que as temperaturas no período da tarde fiquem mais amenas.
FONTE: AGROLINK