Citros: incidência de HLB atinge níveis alarmantes no cinturão

Citros: incidência de HLB atinge níveis alarmantes no cinturão

O percentual de plantas com sintomas de HLB (greening) no cinturão citrícola segue aumentando, apesar dos esforços do setor quanto ao controle do vetor (psilídeo) e da doença. Segundo dados do Fundecitrus, em média, 24,42% das plantas do cinturão citrícola industrial (São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro) registrou HLB, contra 17% em 2016.  Este foi o quinto ano consecutivo de avanço na incidência da doença. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_3_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_desktop'); }); A incidência segue maior nos pomares acima de 10 anos, nas propriedades menores e nos talhões de borda. Ainda assim, preocupam a grande quantidade de plantas abaixo de cinco anos com greening e o crescimento na incidência também nas propriedades de maior porte (acima de 200 mil plantas, onde houve forte avanço de 37,91% na taxa de árvores com sintomas de 2021 para 2022). O cenário regional é ainda mais preocupante: enquanto há regiões com taxas baixíssimas (Triangulo Mineiro), outras estão em níveis considerados insustentáveis (Limeira, Brotas e Porto Ferreira). Nota-se que o reflexo da doença na sustentabilidade econômica da citricultura é uma preocupação crescente e de longo prazo. O greening impacta na produtividade, na longevidade dos pomares, na qualidade das laranjas e, por fim, na viabilidade econômica da cultura. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_mobile'); }); AUMENTO DO HLB Vários são os motivos que resultaram no aumento da incidência em 2022, segundo o Fundecitrus: - Baixa erradicação: A manutenção das plantas com HLB (greening) nos pomares amplifica a disseminação da doença. Muitos produtores estão abandonando ou diminuindo a erradicação das plantas, apesar da recomendação ser favorável a eliminação. - Controle inadequado: vários manejos foram realizados muito aquém das recomendações, tais como: não eliminação das plantas sintomáticas, baixo número de pulverizações e/ou estas realizadas de forma inadequada para o controle do psilídeo (sem boa cobertura do topo das árvores) e uso repetitivo de piretróides sem a rotação adequada de outros modos de ação (o que causou resistência do vetor a esse grupo químico em alguns locais); - Outros: Maior densidade dos pomares e grande número de pequenas e médias propriedades com calendários de pulverização insuficientes e não sincronizados regionalmente. O clima também influenciou o crescimento da população de psilídeo e a disseminação da doença nos últimos anos. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_5_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_6_conteudo_desktop'); });



FONTE: AGROLINK