Demanda fraca e safra brasileira em alta derrubam preços do açúcar
A demanda mundial fraca aliada a uma melhora na safra do principal player mundial: o Brasil, derrubaram as cotações do açúcar para o menor patamar dos últimos três meses nas bolsas internacionais nesta terça-feira (27). Em Nova York, na ICE Future, a commodity derreteu 3%.
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"Não há como negar os grandes problemas do lado da oferta do mercado de açúcar, mas no curto prazo eu observaria o colapso dos spreads e agiria com cuidado", disse Stephen Geldart, chefe de análise da trader Czarnikow, em nota divulgada ontem pela Reuters.
O contrato julho/23 da ICE de NY foi negociado ontem a 23,03 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 69 pontos no comparativo com os preços praticados na véspera. Já a tela outubro/23 caiu 68 pontos, contratada a 22,98 cts/lb. Os demais lotes do açúcar bruto caíram entre 39 e 65 pontos.
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"O primeiro contrato, após cerca de dez meses, mudou para um desconto em relação aos futuros do segundo mês, um sinal de baixa que indica demanda fraca, oferta melhorada ou ambos", disseram os analistas ouvidos pela Reuters.
"É perfeitamente possível que todos estejam se concentrando na oferta e ignorando os problemas mais invisíveis do lado da demanda (...) A produção de açúcar do Brasil aumentou 18% na primeira quinzena de junho, como esperado, enquanto a produtividade da cana-de-açúcar aumentou 26%, sinalizando uma safra possivelmente maior", trouxe a Agência Internacional de Notícias.
Londres
Em Londres a terça-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar branco. O lote agosto/23 foi contratado ontem a US$ 627,20 a tonelada, desvalorização de 21,20 dólares no comparativo com a segunda-feira. Já a tela outubro/23 caiu 22,20 dólares, negociada a US$ 630,10 a tonelada. Os demais vencimentos recuaram entre 3,60 e 18,30 dólares.
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Mercado doméstico
No mercado interno brasileiro a terça-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 143,06 contra R$ 143,45 de segunda-feira, desvalorização de 0,27% no comparativo. No acumulado de junho o Indicador desvalorizou, até o momento, 3,81%.
Etanol hidratado
Dia de baixa, também, nas cotações do etanol hidratado medidas pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.615,50 o m³, contra R$ 2.617,00 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,06% no comparativo. No acumulado do mês o indicador já desvalorizou 3,11%.
FONTE: AGROLINK