MG: profissionais conhecem pesquisas com café Robusta no Cerrado
Com o objetivo de conhecer os resultados da pesquisa de melhoramento e de adaptação de cafeeiros da espécie Coffea Canephora às condições do Cerrado, foi realizada, na manhã desta terça-feira, dia 03 de outubro, uma visita técnica aos campos experimentais da Embrapa Cerrados, em Planaltina – DF, por um grupo composto por 16 profissionais ligados ao setor agrícola do estado de Minas Gerais, sobretudo das sub-regiões do Noroeste e do Centro-oeste de Minas e do Alto Parnaíba. A visita foi solicitada pelo presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, que liderou a comitiva.
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Estiveram presentes produtores rurais; um industrial do café; representantes do Sebrae; da cooperativa de Crédito Sicoob Credigerais; das Faculdades Integradas Upis, da imprensa e do CNC. O grupo foi recebido pelo chefe-geral da Embrapa Café, Antonio Ferando Guerra, e pelo chefe-geral substituto da Embrapa Cerrados, Chang Wilches.
Esta foi uma segunda etapa de uma incursão que o grupo realiza para avaliação do potencial de inserção do cultivo do café robusta em terras mineiras. Numa primeira fase, o grupo viajou para o Norte do país para ver de perto a produção da cafeicultura amazônica, reconhecida pelo cultivo dessa variedade botânica de Coffea Canephora.
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O presidente do CNC informou que a cafeicultura pode ser uma excelente alternativa para geração de emprego e renda para as famílias, principalmente do Noroeste de Minas, que tem disponibilidade de terra e de força de trabalho, além de possuir condições ambientais propícias para o cultivo do café robusta.
O chefe-geral da Embrapa Café disse que as pesquisas para adaptação de Coffea Canephora ao Cerrado foram iniciadas há mais de trinta anos, a partir de plantas oriundas do Espírito Santo e do Norte do País. Dentre outros resultados desse trabalho, foram desenvolvidos clones que estão já na fase de validação junto ao setor produtivo e até o próximo ano deve ser lançada a primeira cultivar de robusta para altitudes elevadas.
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Guerra explicou que o Robusta é mais rústico que o Arábica, com maior resistência à doenças e pragas, mas que apesar de exigir menos tratos fitossanitários, é importante que seja realizado o manejo cultural recomendado pela pesquisa para que se obtenha os resultados de produção alcançados em ambientes controlados, com mais 80 sacas/ha, analisando-se dois biênios. A média nacional de produtividade do Canephora tem sido de cerca de 40 sacas/ha. Os pesquisadores da Embrapa Cerrados Adriano Delly Veiga e Renato Amabile mostraram os experimentos em campo e esclareceram as dúvidas do grupo.
FONTE: AGROLINK