3ª safra de feijão mostra impactos da falta de chuvas
Uma análise recente sobre as lavouras de feijão no Brasil, conforme os dados do Boletim Semanal das Condições das Lavouras da Conab, revelou que as condições climáticas exercem um papel crucial na produção e qualidade do feijão em diversas regiões do país. De acordo com dados do boletim, no estado da Bahia, a colheita do feijão já foi finalizada, mas as condições climáticas irregulares ao longo do período de cultivo representaram um desafio significativo.
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A falta de regularidade nas chuvas resultou na redução do potencial produtivo e afetou a qualidade dos grãos colhidos, destacando a influência direta do clima nas lavouras. Em Minas Gerais, a colheita do feijão está quase concluída, com exceção de algumas áreas no Triângulo Mineiro. Observou-se que as lavouras tardias enfrentaram altas temperaturas, o que teve um impacto negativo na formação das vagens e, consequentemente, na produção do feijão na região.
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No estado do Pará, embora a colheita tenha sido finalizada, o feijão caupi enfrentou uma queda no seu potencial produtivo. Essa diminuição é atribuída principalmente aos períodos de escassez hídrica que a região enfrentou. A falta de água afetou o desenvolvimento das lavouras e a produção do feijão.
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As lavouras, concentram-se basicamente no Centro-Sul do Brasil e mesmo com a ocorrência das chuvas frequentes, a semeadura vem seguindo um ritmo semelhante e até superior em alguns estados, se comparada à safra passada. No agregado estados produtores, vemos que a média de semeadura da primeira safra foi de 20,2% no ano passado, enquanto atualmente está em 16,2%.
Em Minas Gerais, observa-se uma redução na semeadura da primeira safra, passando de 12,6% no ano anterior para 4,1% na data atual, indicando uma diminuição no ritmo de semeadura em relação ao ano passado.
São Paulo, que havia concluído 100% da semeadura na safra de 2022, apresenta agora 40% de semeadura.
No Paraná, houve um aumento na semeadura, passando de 54% no ano anterior para 66% na atualidade.
Em Santa Catarina, os números mostram um decréscimo de 40% na safra passada para 34% atualmente.
O Rio Grande do Sul, por outro lado, apresenta um aumento expressivo na semeadura, com 67% na data atual, comparado a 40% na safra de 2022.
FONTE: AGROLINK