Perdas na safra de trigo afetam preços no Brasil

Perdas na safra de trigo afetam preços no Brasil

A Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA) divulgou que os preços do trigo no Brasil se estabilizaram no Rio Grande do Sul e tiveram uma leve melhoria no Paraná. Segundo a análise, a média dos preços no estado gaúcho fechou a semana em R$ 49,64 por saco, enquanto as principais praças negociaram o produto entre R$ 48,00 e R$ 50,00. No Paraná, o saco do cereal foi cotado a R$ 54,00. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_3_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_desktop'); }); Veja também: Clima favorece lavouras de trigo e colza na China O aumento nos preços paranaenses é atribuído ao fato de que 84% da área já foi colhida, resultando em perdas significativas tanto em quantidade quanto em qualidade. Aproximadamente 10% dos empregos no Paraná estão em condições menos do que ideais, o que pode resultar numa redução da produção total local, projetada inicialmente em 4,16 milhões de toneladas, para cerca de 3,5 milhões de toneladas. A situação ainda é mais grave no Rio Grande do Sul. Na região de Ijuí, no Noroeste do Estado, onde pouco mais de 50% da área colhida, a produtividade média está entre 20 e 25 sacos por hectare. Em algumas áreas locais, a média é de apenas 15 sacos por hectare. Além disso, muitos lotes de trigo coletados apresentam um pH abaixo de 70, diminuindo uma qualidade inferior. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_mobile'); }); Diante desses desafios, a produção final no Estado gaúcho será consideravelmente menor do que o inicialmente esperado, consolidando a possibilidade de uma safra nacional inferior a 10 milhões de toneladas. Em resposta às perdas, os produtores estão voltando sua atenção para a possibilidade de o Governo Federal lançar mão da política de garantia dos preços mínimos, o que está levando os vendedores a serem ainda mais cautelosos em suas negociações. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_5_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_6_conteudo_desktop'); });



FONTE: AGROLINK