Plantio de milho fica aquém do ano anterior
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o plantio da primeira safra nacional de milho para o período 2023/24 atingiu 45,8% da área, ficando abaixo dos 53,9% semeados no mesmo período do ano passado. Os Estados com maior avanço foram Paraná (95%), Santa Catarina (89%), Rio Grande do Sul (80%), Minas Gerais (46,9%), São Paulo (45%), Bahia (9%) e Goiás (1%). As atividades já semeadas foram apresentadas, até a última semana, com 11,5% em germinação, 77,3% em desenvolvimento vegetativo, 9,6% em preenchimento e 1,6% em enchimento de grãos.
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Segundo a Central Internacional de Analise Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), no entanto, os números divulgados contrastam com os dados fornecidos pela iniciativa privada. Segundo analistas, a área semeada com o milho de verão atingiu 76% no Centro-Sul brasileiro até 11/09.
De acordo com informações do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), o plantio da safra de verão atingiu 96% da área esperada até a semana anterior. No Rio Grande do Sul, segundo a Emater, o plantio atingiu 79% da área até 11/09, superando os 78% da média histórica.
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Quanto à comercialização do milho da safra 2022/23, o Centro-Sul brasileiro atingiu 85,1% da produção, abaixo dos 90,7% da média histórica. A previsão da safra do verão passado na região foi de 20,16 milhões de toneladas. Já a safrinha, estimada em 95,8 milhões de toneladas em 2023, teve 65,8% comercializada, contra a média de 81%.
Em relação ao Mato Grosso, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou que os produtores locais venderam 76,8% da safrinha de milho 2022/23, ficando 14,4 pontos percentuais abaixo da média histórica. Quanto à safrinha 2023/24, as vendas antecipadas atingiram 13,9% do total estimado, em comparação aos 38,6% da média histórica.
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No âmbito das exportações, o Brasil embarcou 2,4 milhões de toneladas de milho nos primeiros sete dias úteis de novembro, correspondendo a 40,5% do total exportado em todo o mês de novembro do ano anterior. Entretanto, o preço obtido por tonelada caiu 20,6%, passando de US$ 284,70 para US$ 226,00 atualmente.
FONTE: AGROLINK
