Perspectiva de chuvas pode recuperar déficit hídrico no Sul

Perspectiva de chuvas pode recuperar déficit hídrico no Sul

Após uma sequência de semanas com uma péssima condição hídrica na região Sul. As chuvas que vêm ocorrendo na região, sobretudo em Santa Catarina e Paraná, mesmo que na forma de pancadas isoladas, vem melhorando gradativamente a condição hídrica e a disponibilidade de água no solo em algumas regiões.  googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_3_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_desktop'); }); É evidente que essas chuvas chegaram num momento onde as culturas já estavam num estágio muito avançado, não surtindo efeito na produtividade das safras de verão. Por outro lado, esta melhora na situação hídrica do solo pode favorecer a implementação da segunda safra, especialmente nas fases iniciais dos cultivos onde é exigido pelas plantas uma maior disponibilidade de água.  Outra região que mostra uma melhora em relação às chuvas, fica nas regiões produtoras do MATOPIBA. Visto que, mesmo com as chuvas ainda ocorrendo de forma frequente, a redução dos volumes favoreceu a evaporação do excesso de água no solo. Porém, assim como na região sul, essa perspectiva de melhora é positiva para a segunda safra, especialmente naquelas regiões onde já avançam com a colheita e a implementação da próxima cultura.  googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_4_conteudo_mobile'); }); O que diz o Conab Soja: Na Bahia, início da colheita em áreas sob pivô com redução na produtividade devido ao excesso de chuvas e de dias nublados. Em Mato Grosso, 15% da área colhida. Rendimento dentro do esperado, com relatos pontuais de grãos avariados. Em Goiás, colheita iniciada, com boa qualidade e rendimento. Relatos de ferrugem no Sudoeste devido ao excesso de chuvas. No Rio Grande do Sul, a semeadura chega a 97% e não há expectativa de conclusão em razão da persistência de dias quentes e secos. No Paraná, a colheita avança no Oeste. O estresse hídrico adiantou o ciclo e reduziu o rendimento. Milho: No Rio Grande do Sul, o clima seco e quente tem prejudicado as lavouras, especialmente as que estão em fase reprodutiva. Escassez hídrica tem limitado as operações de irrigação e causado preocupação para o restante do ciclo. Em Mato Groso,as lavouras seguem em bom desenvolvimento, com as primeiras delas iniciando a fase de floração. No Tocantins, a redução das chuvas vem facilitando o manejo da cultura,inclusive viabilizando o início da colheita. Em Goiás, colheita iniciada, mas com resultados aquém do esperado devido excesso de chuvas na maturação. googletag.cmd.push(function() { googletag.display('agk_14000_pos_5_sidebar_mobile'); }); googletag.cmd.push(function () { googletag.display('agk_14000_pos_6_conteudo_desktop'); }); Previsão 7 dias. As projeções indicam o avanço de uma frente fria no início do período, quebrando o bloqueio atmosférico que vinha atuando já a algumas semanas e possibilitando a formação de chuvas mais abrangentes. O padrão dos ventos desta frente fria, também favorece a melhor distribuição das instabilidades sobre as demais áreas do país. Inicialmente o sistema avança pelo sul, provocando bons volumes de chuvas ao norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No decorrer dos próximos dias, a frente fria avança de forma ligeira sobre para o estado do Paraná, Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo, promovendo boas chuvas na região. Os volumes poderão superar a marca dos 200 mm nos próximos 7 dias em algumas localidades desses estados. Devido à mudança no padrão dos ventos e consequentemente a formação de um corredor de umidade, os volumes no final do período também serão expressivos sobre o Acre e norte do Mato Grosso, o que poderá provocar impactos pontuais por excesso de chuvas nas lavouras em maturação e colheita na região.

Nas demais áreas do país, as instabilidades terão mais condições para ocorrerem e formar nuvens de chuva, seguindo um padrão típico da época do ano. Mas vale mencionar que, sobre Minas Gerais e sul da Bahia, essas chuvas serão mais irregulares, promovendo baixos volumes no decorrer deste período. Por outro lado, nas áreas produtoras do Matopiba, pode impactos pontuais por excesso de chuvas.   

FONTE: AGROLINK