Argentina: milhares de hectares submersos, 400 mm em 10 dias
Por meio de publicações feitas em suas redes sociais, a Federação Agrária Argentina (FAA) expôs a situação que muitos produtores do sul de Córdoba e do noroeste de Buenos Aires vivem. Após as fortes chuvas ocorridas nos últimos dias. No norte de Cañada Seca, cidade localizada no distrito de General Villegas, em Buenos Aires, na fronteira com Córdoba, o produtor Roberto Pasquale gravou vídeos e fotografou a enorme quantidade de água que causou graves inundações e perdas de produção, após a queda de 400 milímetros nos últimos 10 dias.
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De acordo com o presidente da subsidiária Villegas da Federação Agrária, as perdas são importantes tanto nos campos agrícolas quanto nas fazendas de gado, incluindo fazendas leiteiras que não estão conseguindo produzir. Há perdas significativas na produção de soja, milho e girassol, e danos significativos à pecuária, uma vez que as pastagens se deterioraram, as lavouras de moha e sorgo para fazer silos também estão muito alagadas, o que vai dificultar muito a obtenção de reservas. passar o inverno”, explicou.
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Créditos: Redes sociais Federación Agraria Argentina
Perante esta emergência, Lucero afirmou que os auxílios do Estado são escassos: "Mais uma vez, os produtores são afetados por estas chuvas e com pouca ajuda, tanto dos governos municipais, provinciais e nacionais".
“Do total da carga tributária da festa do General Villegas que é suportada tanto pela Nação, em termos de retenções e lucros, como da Província em Imposto de Renda Bruto e Imobiliário Rural, e do Município em termos de taxas, apenas um retorna para a festa, 13% desses recursos. Isso impossibilita que os produtores tenham uma boa infraestrutura”, reclamou Lucero. E completou: “Estamos sempre à deriva. Os produtores precisam urgentemente de ajuda nacional e provincial para poder mitigar este meteoro que acontece a cada quatro ou cinco anos. Eles não tomam medidas e os produtores continuam sendo afetados por isso, além de terem uma pressão fiscal brutal enquanto não nos fornecem infraestrutura para continuar produzindo.”
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Revolta fiscal em Bolívar
Da área de Bolívar, em Buenos Aires, a Federação Agrária decidiu aderir a uma "rebelião fiscal" de produtores que decidiram não pagar os aumentos da taxa de circulação imposta pelo Conselho Deliberativo do município liderado pelo prefeito Marcos Pisano, da Frente de Todos, dado o péssimo estado das estradas rurais.
Pesquisa e produção equipe Agrotempo.
FONTE: AGROLINK